Olá a todos!
O site de notícias Spotniks publicou recentemente um artigo com interessantes comentários quanto à manobra que o atual governo da presidenta Dilma Rousseff está tentando aprovar no Congresso para permitir que o país possa passar o ano oficialmente sem ferir as leis de responsabilidade fiscal vigentes.
Para acessar a matéria, clique aqui.
Em resumo (não só da matéria, mas da situação): além de acabar por desvalorizar a utilidade da medida (afinal, se para estar de acordo com ela basta redefini-la sempre que um problema de cumprimento acontece), o resultado final não passaria de uma fachada para esconder a situação real da economia nacional. Em outras palavras, enquanto que oficialmente o país está com problemas, a presidenta poderia chegar na televisão afirmando que "conseguimos cumprir a meta do superávit" dando a entender que a situação econômica está "nos conformes".
Essa medida é análoga a, por exemplo, um país que tem 500 mil pessoas com ganhos menores que mil reais mensais e outras 500 mil que ganham mais do que esse valor enquanto há uma lei que afirma que "quem ganha menos do que mil reais mensais, é pobre". Então o governo muda o parâmetro afirmando que "pobre é quem ganha menos do que 100 reais mensais". Consequentemente 400 mil, digamos, dos que antes eram considerados pobres agora não mais o seriam (i.e. a julgar a métrica) e o governo poderia dizer para o povo que "a quantidade de pobres diminuiu no período da nossa gestão" - quando, na verdade, a situação econômica do povo teria permanecido a mesma.¹
Essa medida é análoga a, por exemplo, um país que tem 500 mil pessoas com ganhos menores que mil reais mensais e outras 500 mil que ganham mais do que esse valor enquanto há uma lei que afirma que "quem ganha menos do que mil reais mensais, é pobre". Então o governo muda o parâmetro afirmando que "pobre é quem ganha menos do que 100 reais mensais". Consequentemente 400 mil, digamos, dos que antes eram considerados pobres agora não mais o seriam (i.e. a julgar a métrica) e o governo poderia dizer para o povo que "a quantidade de pobres diminuiu no período da nossa gestão" - quando, na verdade, a situação econômica do povo teria permanecido a mesma.¹
Quanto à questão do superávit per se, o site de notícias G1 disponibiliza um infográfico onde o explica de forma "genérica". Para acessar a matéria, clique aqui (aproveite para notar, ao final, que não é apenas o Brasil que está numa mão situação financeira).
Outro artigo que vale uma conferida, embora já um pouco antigo, encontra-se nesse link onde pode-se perceber o declínio recente na saúde das contas do governo bem como o valor astronômico das receitas do mesmo que são gastos com juros e amortização da dívida pública ao invés de serem gastos para o progresso da nação.
Por fim, ainda outro artigo com comentários interessantes sobre o tema pode ser visto por esse link.
Que o Senhor seja com vocês,
Momergil
¹: Diga-se de passagem, seguidamente encontro na Internet afirmações acusando o governo da Dilma de ter feito exatamente isso quanto ao título de "classe média": diminuiu a quantia de renda necessária para se enquadrar oficialmente no grupo automaticamente fazendo com que pessoas entrassem nessa classe sem terem realmente mudado de padrão de vida.
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