Esses dias o site 9GAG postou uma imagem falando sobre os feitos filantrópicos de Bill Gates, o principal bilionário por trás da Microsoft e ex-CEO da empresa, e porque o mesmo seria "melhor que o Batman". Segue o infográfico:
Feitos filantrópicos de Bill Gates (referência: link) |
Cá entre nós, não vejo muita valia em comparar Bill Gates com o Batman ou qualquer outro personagem fictício - que, como no caso do Superman, poderia fazer ou deixar de fazer qualquer coisa bastando para isso uma decisão dos resposáveis pelo desenho. Acho mais interessante compará-lo com aqueles que, defendendo a causa dos pobres, criticam a existência de pessoas muito ricas como o próprio Gates. É de se pensar: em meio a todas essas críticas proferidas pelos tais, fizeram eles ou sequer poderiam fazer pelos pobres (e pelo mundo como um todo) tanto quanto Gates, Buffet e outros ricos?
A resposta da pergunta acima entra em harmonia com certos "conselhos para quem realmente deseja acabar com a pobreza" de certo pensador cujo nome não consigo lembrar agora. Em sua lista, o primeiro conselho era: se você deseja realmente ajudar os pobres, então enriqueça. A justificativa é bastante óbvia: uma vez rico, não apenas tem-se um pobre a menos no mundo (e com bem menos chances de vir a se tornar pobre quando comparado a um classe média), como também o maior potencial de auxílio privado no combate à pobreza possível - seja por meio de doações filantrópicas, seja pela criação de empregos.¹
Que o Senhor seja com vocês,
Momergil
¹: Este é, por sinal, um dos [bons] argumentos contra a ideia da desiguldade econômica ser algo ruim. Quanto a isso, leitura sugerida: If you really care about ending poverty, stop talking about inequality
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Sinta-se à vontade para comentar meus posts, lembrando que reservo-me o direito de excluir qualquer comentário realizado, especialmente se tiver afirmações inúteis, sem sentido ou demasiadamente ofensivas (não só para mim ou para o blog, mas para qualquer pessoa).