Olá a todos!
Dois anos de Maduro como presidente da Venezuela:
Quando o herdeiro do falecido Hugo Chávez assumiu o cargo, em 19 de abril de 2013, após eleições impugnadas pelo opositor Henrique Capriles, a inflação anual era de 20,1%, a escassez de produtos básicos, de 20%, e a pobreza, de 25,1%.
Dois anos depois, a inflação disparou para 68,5%, a escassez se tornou um mal crônico e a pobreza - cujo combate foi uma das maiores bandeiras da luta da Revolução Bolivariana - atinge 32,1% dos venezuelanos.
Enquanto isso, o dólar no câmbio negro, um indicador quase onipresente nos preços diante da cada vez mais desvalorizada moeda local, passou de 22 bolívares por dólar, quando Chávez morreu, para 275 bolívares na sexta-feira passada.
Tudo isso mina a moral dos venezuelanos, cada vez mais submetidos a longas filas para conseguir leite, óleo, farinha ou remédios, sem recorrer ao mercado negro, onde - quando se consegue o produto - os preços disparam até 1.000%.
"É muito evidente que o venezuelano perdeu qualidade de vida em todos os níveis sociais, mas sobretudo entre os mais pobres", explicou à AFP o economista Maxim Ross, fundador do Centro de Estudos de economia venezuelana da Universidade Monte Ávila.
Como ele, muitos economistas consideram que a situação atual é consequência o modelo socialista centralizador - implantado por Chávez e seguido à risca por Maduro - de controles de câmbio e de preços, de expropriações, de descontrolado gasto público e de "burocratismo" que castiga a produção nacional e fomenta a corrupção, o contrabando e a ineficiência.
No entanto, Maduro, que comemora que seu governo continue tirando da desnutrição milhões de venezuelanos - algo corroborado pela FAO - atribui a crise a uma "guerra econômica" da burguesia com vínculos com a Colômbia e os Estados Unidos.
Para ler a reportagem completa, clique aqui.
Que o Senhor seja com vocês,
Momergil
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