Como alguns já devem ter percebido, recentemente eu diminui a frequência de postagens no blog, um fruto tanto de alguns problemas na página do mesmo no Facebook quanto de tarefas recentes. Para aqueles que gostam de acompanhar o que publico aqui, peço desculpas e compreensão.
Quanto ao mais comunico que ficarei ainda mais um tempo sem postar devido a um período de férias em viagem de até uma semana que se iniciará hoje. Meus planos são de voltar a publicar pelo menos uma vez por dia e passar a dar maior ênfase aos artigos com reflexões pessoais.
Até lá que todos tenham um bom Natal e que o Senhor seja com vocês.
Há algum tempo atrás, eu publiquei uma postagem a respeito de uma das doutrinas mais mal compreendidas do Cristianismo, a doutrina da trindade (o artigo pode ser conferido por meio deste link).
Hoje compartilho outro material sobre o mesmo tema sob outra perspectiva: uma elaboração a respeito do porque dessa doutrina ser importante para o Cristianismo. Trata-se de um vídeo publicado pelo canal do YouTube Inspiring Philosophy que pode ser conferido à seguir:
Hoje gostaria de compartilhar com vocês um pôster publicado no site 9GAG contendo algumas informações úteis sobre dormir, esta prática que tanto afirmamos gostar de fazer e, mesmo assim, costumeiramente fazemos mal. Adianto que caso a imagem fique pequena demais para ler, o link para a página original se encontra logo abaixo da mesma.
Hoje compartilho com vocês uma lista da Awebic com 23 dos mais belos castelos já construídos. Enquanto castelos como o de Neuschwanstein, na Alemanha, são bastante famosos, há várias outras belas construções que seguidamente ficam esquecidas e que merecem uma conferida!
Recentemente a mídia noticiou a vitória da oposição venezuelana ao governo de Nicolás Maduro quanto à maioria dos assentos parlamentares venezuelanos, [1] um fato que, alinhado à recente derrota da linha política de Cristina Kirchner na Argentina [2], indica um princípio de decadência do poder ideológico esquerdista na América Latina.
Confesso que fiquei levemente surpreso com o resultado, mas não com algumas reações a ele vindo da linha esquerdista que apóia, mais ou menos, o governo do presidente Maduro. Conversando brevemente com um amigo meu sobre o evento na Venezuela, ele disse que "isso era o que se esperava de uma democracia". Dessa forma ele visivelmente sugeriu que haver vitória da oposição nas eleições venezuelanas era evidência (ou mesmo prova) contra as acusações de ditadura que vigoram contra o país. [3]
Mas será que meramente haver vitória da oposição em eleições é evidência suficiente (ou mesmo prova) de que há democracia em seu território? Me parece que não. Embora naturalmente relevante, a constatação de existência de uma ditadura não passa apenas pela eventual ocorrência ou não de vitória de uma oposição política ao governo supostamente autoritário havendo ainda outros dados, outros "sinais" que devem ser analisados antes que se chegue a uma conclusão. Exemplos clássicos de "outros sinais de ditadura" são imposições contrárias ao direito de ir e vir, forte controle da mídia e outros métodos para assegurar a continuação do poder [4].
Mais do que isso, é interessante notar que ser ou não ser uma ditadura pode ser uma simplificação "preto e branco" de uma situação que é, na realidade, gradualística havendo níveis diferentes de democracia que um governo poderá assumir. Na realidade parece que assim como podemos ter democracias mais fortes e outras mais fracas, também podemos ter ditaduras mais fortes (como a da Coréia do Norte onde há eleições praticamente "de mentirinha" [5]) e ditaduras mais brandas (como no caso da militar brasileira onde embora houvesse controle da mídia e perseguição aos ideologicamente opostos ao regime, não havia supressão ao direito de ir e vir).
Minha conclusão é que, quando isso é reconhecido e os fatos analisados, a Venezuela "já cruzou a linha de meio" e está mais para uma ditadura branda do que para uma plena democracia. Evidências disso estão espalhadas numa série de questões, como já apresentado em artigo anterior, incluíndo o próprio processo eleitoral que deu vitória à oposição recentemente. Isso porque, ao contrário do que alguns dos apoiadores do governo Maduro parecem sugerir, não basta haver um processo eleitoral capaz de permitir vitórias à oposição; é necessário que todo o processo eleitoral seja isento de forças favoráveis à vitória do governo atual. De fato, um processo eleitoral manipulado e fraudado para dar vitória ao partido governante e que, a despeito disso, tenha dado vitória à oposição é mais ditatorial do que um completamente isento de influências que tenha dado vitória ao partido atual.
E é precisamente nesta questão que o "argumento pela democracia da Venezuela da vitória da oposição" falha: a existência de várias denúncias de manipulação do processo eleitoral venezuelano realizada pelo governo em eventos anteriores (e que foram em muito anulados na eleição recente pelos esforços da oposição em garantir um processo eleitoral limpo) testifica, junto aos demais itens, da presença de uma ditadura sob Cháves-Maduro. Sobre isso escreveu Diogo Schelp na reportagem "Como a oposição driblou as fraudes e venceu a eleição na Venezuela" elaborada após acompanhar os eventos deste ano, cuja leitura eu recomendo.
Em resumo temos que longe da vitória da oposição nas eleições venezuelanas recentes ser evidência suficiente (ou mesmo prova) da existência de democracia na Venezuela, como uma análise simplista poderia sugerir, estas eleições, quando postas em contraponto às anteriores numa análise da maneira como foram conduzidas, consistem justamente em evidência favorável à existência de ditadura naquele país.
Que o Senhor seja com vocês,
Momergil
Leitura extra
Marinho, R. S. "A Venezuela é uma ditadura": Breves comentários sobre as ações recentes executadas por Maduro e o congresso venezuelano atual em resposta à derrota nas eleições mencionadas neste artigo
Como muitos devem saber, a obesidade é um dos consideráveis problemas que a humanidade enfrenta. Seja por questões estéticas, por de saúde ou mesmo espirituais (ao menos no Cristianismo, a gula responsável por alguns casos de obesidade é pecado), estar acima da faixa de peso ideal para cada sexo é indesejável e, assim sendo, deveríamos nos esforçar para erradicar esse estado na medida do possível. De fato, não consigo entender o movimento recente lançado por algumas campanhas midiáticas de incentivar a "aceitação do seu corpo" em casos de obesidade (especialmente em mulheres) a despeito de todos os conhecidos problemas relacionados a ela. É como se para tais "pensadores" pós-modernos o ato de se sentir bem (e/ou esbelta) fosse mais importante que o fato de estar bem (e/ou esbelta), ou como se a auto-enganação voluntária tivesse passado a ser desejável.
Enquanto alguns tentam aparentemente "aliviar" a situação para a obesidade, outros aproveitam-se dela para oferecer uma série de bens e serviços que prometem auxílio no seu combate. Em meio a tantas ofertas de soluções e auxílios médicos à redução de peso, um novo produto está sendo desenvolvido pela comunidade científica que visa ajudar na redução de peso. Batizado de "a pílula da refeição imaginária", o composto ativo chamado fexaramina mostrou-se capaz de queimar gordura, diminuir o colesterol, a pressão sanguínea e os níveis de açúcar.
Acho interessante como muitas vezes debates sobre economia aparentam ser mais influenciados e determinados por pautas ideológicas do que por um conhecimento científico do que é o mercado e como ele funciona. De fato, tenho a nítida impressão que muitas pessoas mudariam a sua visão sobre as políticas econômicas de partidos e governos significativamente se tão somente aprendessem um pouco mais de economia básica - uma disciplina que definitivamente deveria ser incluída na grade curricular do ensino brasileiro.
Hoje compartilho um artigo escrito por Rodrigo da Silva para o site Spotniks onde, de forma simples e resumida, o autor explica um pouco o que é o mercado e como ele funciona. Para aqueles que costumam conversar sobre o tema e ainda não foram introduzidos ao curioso mundo das trocas de bens e serviços, é uma leitura mais do que recomendada.
Como um "bônus", indico o vídeo à seguir da série sobre Astronomia do canal do YouTube "Crash Course" onde o astrônomo Phil também nos trás uma ideia do quão grande é o Universo em que vivemos.
No meu entendimento, ter uma noção destas coisas nos ajuda a compreender o quão pequenos e relativamente insignificantes nós, seres humanos, somos e consequentemente o quão infantil é quando alguém entre nós se levanta com orgulho tendo-se por grande coisa por ter conseguido fazer isso ou aquilo. De fato, diante de um Universo onde não passamos de pontinhos insignificantes, onde tem-se tudo para sermos apenas uma entre diversas espécies de seres vivos dotados de inteligência superior, a pretensão de grandiosidade em termos absolutos não passa de um ato completamente risível!
Mas essa noção também salienta o amor de Deus por nós sob a perspectiva da salvação em Cristo. Quando cristãos falam do amor de Deus Pai em ter dado seu Filho, Jesus, para morrer por nossos pecados, geralmente observamos a grandiosidade desse amor sob a ótica de Paulo de Tarso em Filipenses 2:6-8: o quão maravilhoso e sublime é o Deus do Universo ter-se rebaixado ao nível humano para ainda sofrer agoniosamente por pecados que não eram seus a fim de que nós pudéssemos receber perdão. Mas agora, tendo uma noção do quão insignificante nós somos diante de um Universo tão gigantesco, cientes de que Deus poderia simplesmente ignorar ou descartar um mísero pontinho desse lugar caso ele apresentasse problemas (provavelmente o mesmo que faríamos se um de nós fosse dono da Terra e soubéssemos que alguma formiga morreu!), pode-se contemplar ainda mais o Seu amor na obra de Cristo; amor que não é grande apenas na profundidade do ato, mas também por conta da sua imensa dispensabilidade.
Enquanto ainda estou à decidir se irei publicar algo sobre a questão do possível impeachment da presidenta Dilma Rousseff, compartilho com vocês a reportagem à seguir publicada pelo Yahoo! Notícias que comenta os resultados de uma pesquisa recente na área da saúde.
Eu suponho que a maioria das pessoas não goste de produzir (trabalhar ou estudar) num ambiente abafado, com pouca ventilação, algo comum sobretudo em tempos frios. De fato, mais do que desconforto, já se sabia que ambientes com "ar viciado" eram mais propensos a trazer problemas como dores de cabeça para os que nele se encontram. Pois a pesquisa apresentada pelo Yahoo! tráz a descoberta de mais um problema vinculado a ambientes com altas concentrações de dióxido de carbono: a diminuição da capacidade cognitiva dos que neles se encontram.
Para conferir a notícia, clique aqui. Para conferir a notícia no Washington Post, em inglês e mais completa, clique aqui. Já para ler o artigo da pesquisa, veja esse link.
Um dos debates que eu costumo evitar é o em torno dos trangênicos - ou "organismos geneticamente modificados" (OGM).
O meu maior problema sempre foi ouvir a ambos os grupos do debate afirmando que há pesquisas científicas que endossam o seu ponto de vista quanto aos riscos destes produtos à saúde humana - pesquisas estas que eu, como um leigo (e também por me dedicar a outros afazeres), sou incapaz de avaliar apropriadamente. Por conta disso eu sempre acabava ficando meio perdido sem saber em quem acreditar.
Recentemente, todavia, eu acabei tomando uma posição com respeito ao assunto (embora continue evitando os debates): a de endossar o lado favorável aos OGM no que diz respeito ao seu risco para a saúde humana.
O vídeo que eu compartilho à seguir foi o "pivô" dessa mudança. Publicado pelo canal SciShow (que, além de ser cientificamente responsável, é também politicamente neutro até onde me foi possível verificar), ele comenta sobre a situação científica oficial atual em torno dos OGM além de prover informações gerais sobre tais produtos.
Em suma, o que se confere é que o consenso científico atual é favorável à segurança dos produtos transgênicos - e isso numa força semelhante àquele em torno do aquecimento global gerado pelo homem [1]. -, razão suficiente para qualquer leigo [que não tenha olhado pessoalmente para as evidências] aceitar essa posição.
Para complementar, sugiro também o vídeo à seguir apresentado por Patrick Moore, ex-presidente do Greenpeace, comentando mais um pouco sobre a questão dos OGM e mostrando porque algumas de suas críticas não procedem:
Para finalizar, vale a seguinte nota de esclarecimento: embora agora me pareça que a posição favorável aos produtos transgênicos como seguros para a saúde humana é a correta, de maneira alguma esse único ponto anula os outros argumentos lançados contra o seu comércio no estado atual. Aqui me refiro àqueles sobre as complicações das patentes das empresas que produzem OGM, o risco maior à saúde por conta do aumento da carga de agrotóxicos tornada possível graças ao uso de transgênicos e a existência de métodos superiores e preferíveis de agricultura como a orgânica. Me parece perfeitamente possível que, dado estes e ainda outros argumentos, a rejeição ao cultivo de OGM seja a melhor posição existente, algo que eu ainda não cheguei a avaliar.
Infelizmente noto que muitas pessoas lidam com assuntos políticos e relacionados como se tudo não passasse de uma partida de futebol ou outro esporte qualquer. Nesta maneira de ver as coisas, tudo se resume à divisão de grupos, num "nós contra eles", onde estar acima do "time adversário" se torna mais importante do que saber a verdade, do que o bom senso, do que aceitar os fatos e responder adequadamente a eles.
Os resultados negativos desta mentalidade são inevitáveis e incluem a negação dos defeitos "do seu time", super valorização dos do "time adversário", esbanjo de tu quoque ("mas você/o teu time também faz isso ou fez aquilo!") entre outros.
Hoje compartilho com vocês uma reportagem publicada no site Spotniks comentando sobre 9 promessas de campanha 'furadas' da presidenta Dilma Rousseff realizadas nas eleições do ano passado. Escrito nove meses após as eleições, o artigo de Leônidas Villeneuve expõe o que era previsível já durante a campanha presidencial - e que, todavia, acabou sendo aceito por boa parte da população imersa na "mentalidade de time" exposta anteriormente.
Por fim vale notar que ainda mais trágico do que ver pessoas indevidamente acreditando em promessas 'furadas' é vê-las ainda "defendendo o seu time" mesmo quando este está a "perder o jogo por 5 a 0", algo do qual não me canso de ver em muitos dos comentários infelizes dos eleitores e partidários da nossa presidenta.