quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Água parada pode AJUDAR no combate ao Aedes




Olá a todos!

Depois de mais de um mês sem postar nada tanto aqui no blog quanto na sua página no Facebook, finalmente estou de volta! Espero que este novo ano de 2016 seja uma bênção na vida de todos e que eu possa ser parte desta bênção ao compartilhar coisas úteis e interessantes para todos vocês! Vale também notar que pretendo dar maior ênfase aos meus artigos pessoais do que fiz nos anos passados. Esperem, portanto, encontrar mais reflexões minhas em breve!

Então para começar esse ano bem, compartilho uma publicação do site Saúde Curiosa com uma ideia certamente promissora.

Como muitos de vocês devem estar cientes, recentemente o leque de problemas causados à humanidade pelo mosquito Aedes aegypti aumentou quando do início das suspeitas de que a doença Zika, transmitida pelo mosquito, seria a causa de um surto de microcefalia em bebês recém nascidos no Nordeste. Um dos desdobramentos mais recentes em torno da doença foi a declaração da Organização Mundial de Saúde (OMS) de que este surto de Zika pode ser uma ameaça maior à humanidade do que a recente epidemia de Ebola responsável pela morte de mais de 11 mil pessoas. [1] Diante dessa situação, é evidente que precisamos agir para combater a proliferação desta "nova" ameaça. [2]

Neste âmbito imaginaríamos que a melhor saída seria intensificar os esforços no combate ao tipo de mosquito transmissor do Zika, o Aedes, particularmente evitando o acúmulo de água limpa, mas esse talvez não seja o caso! A sugestão apresentada na reportagem do Saúde Curiosa é que locais com água parada podem ser benéficos para o combate ao mosquito transmissor se os tais forem conhecidos e constantemente monitorados pelos seus responsáveis. Neste caso, o mosquito colocaria ali os seus ovos e quando as larvas saíssem, o monitorador jogaria a água fora, matando-as. O resultado é que larvas que doutra forma iriam chegar à fase adulta agora são eliminadas antes que virem mosquito, reduzindo a população do mesmo em relação ao que seria sem a aplicação deste método.

Para conferir o artigo, clique aqui.

Outra estratégia sugerida por alguns contra a proliferação dos mosquitos é a da construção de armadilhas. Destas eu conheço dois tipos: as que procuram atrair e capturar os mosquitos e as que procuram atrapalhar o seu processo de reprodução.

Para aprender a fazer uma do primeiro tipo, clique aqui. Já para aprender a fazer um do segundo, clique aqui.


Que o Senhor seja com vocês,

Momergil


(Se gostou, não se esqueça de compartilhar!)


Leitura complementar

Abrasco: "Nota técnica sobre microcefalia e doenças vetoriais relacionadas ao Aedes aegypti: os perigos das abordagens com larvicidas e nebulizações químicas – fumacê" Disponível em [https://www.abrasco.org.br/site/2016/02/nota-tecnica-sobre-microcefalia-e-doencas-vetoriais-relacionadas-ao-aedes-aegypti-os-perigos-das-abordagens-com-larvicidas-e-nebulizacoes-quimicas-fumace/]

Referências

[1] InfoMoney: "Zika vírus pode ser mais ameaçador que Ebola para a saúde mundial, avaliam especialistas" Disponível em: [http://www.infomoney.com.br/mercados/noticia/4556019/zika-virus-pode-ser-mais-ameacador-que-ebola-para-saude] Acessado em: 03/02/2016
[2] Apesar do recente aumento da sua fama, o Zika vírus é conhecido há décadas pela comunidade científica. Veja mais em SciShow: "Zika Virus: What We Know (And What We Don't)" Disponível em [https://www.youtube.com/watch?v=JUlGN5XJ5dc]. Inclusive isso está por trás de algumas suspeitas de que ele não seja o responsável pela microcefalia crescente no Brasil. Veja um exemplo em Saúde Curiosa: "O Governo Assumiu que a Causa é o Vírus. Mas Será Mesmo?" Disponível em [http://www.saudecuriosa.com.br/microcefalia-o-governo-assumiu-que-a-causa-e-o-virus-mas-sera-mesmo/]

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