sexta-feira, 15 de abril de 2016

Pesquisa sugere: a democracia representativa é indiferente ao povo




Olá a todos!

Há não muitos dias, se presenciou no Brasil protestos maciços contra o atual governo da presidente Dilma Rousseff. Com uma grande ênfase no processo de impeachment já encaminhado contra ela e cobranças contra a corrupção na esfera política cada vez mais escancarada pela operação Lava Jato, os manifestantes também exigiram investigações do ex-presidente Lula entendido por muitos como "o chefe da quadrilha". Tais reclamações vieram a se intensificar nos dias seguintes quando grampos telefônicos liberados pelo juiz Sérgio Moro sugeriram uma tentativa da presidente de proteger o seu benfeitor, já alvo da Lava Jato, com foro privilegiado ao nomeá-lo Ministro-chefe da Casa Civil.

Não obstante tais protestos (seguidos de outros favoráveis ao governo e em significativo menor número mesmo com os subsídios dados aos seus participantes), a presidenta prosseguiu e acabou por nomear Lula para o referido cargo, evento que foi barrado no meio jurídico e, até a presente data, aguarda desfecho pelo STF. Não apenas isso, continua insistindo em não renunciar a presidência a despeito dos evidentes erros do seu governo na esfera econômica [1], os maiores responsáveis pelo Brasil estar chegando à pior recessão econômica de sua história, da maciça rejeição popular ao seu governo e da situação política de difícil gestão.

A impressão dada pela presidenta na circunstância delineada acima é a de que toda a pressão popular contrária aos seu governo lhe passa por irrelevante. Se tal hipótese é verdadeira, essa não seria nenhuma surpresa: de acordo com uma pesquisa publicada há alguns meses atrás realizada pela Universidades de Princeton e de Northwestern, nos Estados Unidos, a opinião pública tem um impacto muito pequeno sobre a política - pequeno ao ponto que chega a ser considerado estatisticamente insignificante. Embora o foco dessa pesquisa tenha sido o congresso estadosunidense, sugiro que os fatores básicos responsáveis pelos dados que levaram a essa conclusão são igualmente presentes aqui no Brasil.

Para conferir um artigo com um resumo da pesquisa, clique aqui. Já para lê-la na íntegra, clique aqui.

Como um bônus, compartilho o vídeo à seguir (em inglês) com uma parte de uma entrevista em que o economista estadosunidense Thomas Sowell explica como deixou de ser um marxista e tornou-se um libertário. A ligação relevante é a sua observação, à partir do momento 4:19, que o Estado tende a não agir em prol dos interesses do povo e sim dos seus.

(link)


Que o Senhor seja com vocês,

Momergil


(Se gostou, não se esqueça de compartilhar!)


[1] - No setor privado, quando o presidente/CEO de uma grande empresa não é o seu dono, é comum que, após uma gestão ruim, ele peça a renúncia do cargo (como aconteceu, por exemplo, com o ex-CEO da Microsoft Steve Ballmer). Tal atitude é naturalmente adequada já que erros consideráveis revelam incapacidade de gerir adequadamente uma empreitada. A saída voluntária se torna, nestes casos, uma maneira nobre tanto de reconhecer o erro publicamente quanto de pedir desculpas bem como de demonstrar o apreço da pessoa pela companhia como sendo maior do que o seu cargo, salário e prestígio. Naturalmente parece não ser esse o caso da presidenta Dilma Rousseff.

sexta-feira, 8 de abril de 2016

Gary Wilson: O grande estudo da pornografia



Olá a todos!

Hoje compartilho com vocês uma palestra TED sobre um daqueles assuntos que são muito presentes no cotidiano humano, mas sobre os quais pouco se fala abertamente: o vício em pornografia.

Neste vídeo o apresentador, Gary Wilson, expõe alguns resultados de pesquisas científicas sobre o tema e mostra como a pornografia, sobretudo quando vista de forma obssessiva, pode prejudicar substancialmente a vida de uma pessoa.

(link)

Que o Senhor seja com vocês,

Momergil


(Se gostou, não se esqueça de compartilhar!)

terça-feira, 5 de abril de 2016

4 mitos e 4 mentiras sobre o governo Lula




Olá a todos!

Hoje gostaria de compartilhar um par de artigos contendo algumas análises feitas sobre o governo do ex-presidente Lula tendo como base algumas coisas que muitas pessoas dizem positivamente a seu respeito.

O primeiro artigo, entitulado "4 mitos sobre o governo Lula que você sempre acreditou", expõe a inveracidade de algumas afirmações que são corriqueiramente defendidas pela população em geral, tanto da parte de apoiadores como da de críticos, mas que não são verdadeiras. Os quatro mitos citados são:
  • O mito dos 36 milhões de miseráveis a menos
  • O mito do "crescimento"
  • O mito dos programas sociais
  • O mito da queda na desigualdade
Para conferir este artigo, clique aqui

O segundo material, entitulado "As 4 mentiras mais contadas pelos petistas sobre o governo Lula", segue a mesma linha crítica do anterior, mas desta vez sobre alguns componentes da propaganda petista em defesa do governo lulista. Os quatro itens trabalhados desta vez são: 
  • Nenhum país do mundo fez o que o Brasil fez na área econômica e social
  • O Brasil pagou a dívida externa
  • O Brasil se tornou auto-suficiente na produção de petróleo
  • O Brasil foi o último a entrar e o primeiro a sair da crise
Para conferir o segundo artigo, clique aqui.

Embora me pareça que o autor de ambas as obras, Felippe Hermes, tenha falhado em alguns pontos, de modo geral sua análise está correta. Frente a isso, sugiro contemplarmos este par de obras não apenas como fonte de maior esclarecimento sobre esse período específico da política brasileira, como também como um estímulo a sermos mais cautelosos com respeito à propaganda política de governos anteriores. 


Que o Senhor seja com vocês,

Momergil


(Se gostou, não se esqueça de compartilhar!)