A caridade pregada pelo Cristianismo não é através do Estado com o dinheiro alheio retirado coercivamente, mas voluntariamente com os seus próprios recursos. Se os demais vão ajudar ou não, isso fica entre eles e Deus.
Como disse João Batista, "se você tem duas túnicas, dê uma ao que não tem" e não "se você ver uma pessoa ao seu lado com duas túnicas, chame um guarda romano para tirar uma das dele e dar ao que não tem [e ainda ficar com o crédito de benfeitor dos necessitados]".
"Mas assim talvez nem todos queiram dar a sua segunda túnica e haverá muitos necessitados que não serão atendidos (vide tragédia dos comuns). A única forma de garantir que todos serão atendidos é por meio do Estado!".
Ainda que esse fim fosse mesmo inevitável e que o Estado conseguisse garantir isso adequadamente, esse é um risco que o amor e o livre arbítrio naturalmente trazem. E adivinhem? Deus preferiu criar um mundo com seres dotados de livre-arbítrio para exercerem o bem, ainda que nisso pudessem [e viriam a] exercer o mal, do que um em que as criaturas não teriam livre arbítrio embora, por programação, sempre fizessem o certo. Para Deus um mundo com amor sendo parcialmente exercido é melhor do que um sem amor embora com resultados otimizados.
Que o Senhor seja com vocês,
Momergil
(Se gostou, não se esqueça de compartilhar!)
Olá, gostei muito do seu texto e eu também posto as minhas reflexões, se quiser conferir..
ResponderExcluirhttp://l-desconhecido.blogspot.com.br/2016/05/crianca-feliz.html