Olá a todos!
Mais uma semana se encerrou com alguns eventos interessantes tendo ocorrido em nossa nação, embora nenhum com maior significância do que a aprovação da reforma tributária que tivemos no período anterior. Não obstante, várias matérias interessantes foram publicadas em várias mídias as quais listei nessa publicação.
Espero que gostem da leitura e desejo a todos uma ótima semana!
Assuntos diversos
Saúde e bem-estar
Crenças, mente e intelecto
Geral
Dado que as colocações feitas pelo pastor Valadão realmente soaram como se estivesse dizendo que caberia aos cristãos fazer o "serviço dos tempos de Noé" com a população LGBT+, me parece insensato que ele venha ameaçar ir à Justiça com aqueles que lhe criticarem. Afinal, uma é a situação em que alguém falou algo de forma clara e pessoas aparecem distorcendo o que foi dito; outra é alguém que, na melhor das hipóteses, não se expressou direito vir a ser criticado dentro de um entendimento perfeitamente plausível para o que foi dito.
Política, economia e relacionados
Bolsonarismo e governo Bolsonaro
É interessante que, tendo em vista esse e outros fatos, exista tantas pessoas que continuam crendo que Bolsonaro foi um ótimo presidente, que não (ou quase não) errou, e afins.
Embora a notícia diga respeito a questões envolvendo o governo atual, esse problema dos precatórios é antes de mais nada uma consequência de decisões dos poderes anteriores.
Petismo e governo Lula
Como compartilhado em postagens anteriores, não é uma novidade que o arcabouço fiscal criado pelo atual governo provavelmente não terá êxito em atingir as metas otimistas que tinham sido propostas.
Tendo em vista que o mercado é composto por pessoas que não apenas focam seus estudos em aprender o que faz um país crescer e se desenvolver dado que seus salários dependem desse conhecimento (além de possuírem incentivos para estarem certos também por essa razão), uma constatação de Lula de que o mercado "nunca se agradou do PT" equivale a uma confissão, provavelmente inconsciente, de que o mesmo não é bom para a saúde do país. Esclarecendo essa observação por analogia, tal alegação está em nível equivalente a "os médicos nunca gostaram dos anti-vacinas".
Esse programa do governo é no mínimo eticamente questionado. Primeiro, durante os governos petistas anteriores houve grande estímulo à demanda e acesso ao crédito, algo que fomentou o endividamento das famílias. Ou seja, esse programa é praticamente uma tentativa de diminuir um problema fomentado pelo próprio PT em épocas anteriores. Isso dito, é de se questionar se o mesmo não tentará usá-lo em propaganda eleitoral enquanto omite o histórico do endividamento. Além disso, o efetivo perdão de pessoas que devem até 100 reais e subsequente liberação de crédito parece simplesmente um passo para permiti-las que voltem a se endividar e a não honrar seus compromissos em seguida. Afinal, a quantia de 100 reais é mínima e é possível uma pessoa adquirir esse dinheiro até como pedinte ou vendedor ambulante em semáforos em poucos dias, ao menos nas grandes cidades (porém mesmo nas do interior sempre há algum "lote para ser capinado" e se conseguir uma renda extra para, em pouco tempo, se conseguir tal quantia de dinheiro). Ou seja, é perfeitamente plausível entender que boa (e talvez a maior) parte desses devedores não pagam suas dívidas simplesmente porque não querem. Assim, viabilizar linhas de créditos para quem não se propõe a pagar valores inferiores a 100 reais de dívida é basicamente dar-lhes uma carta branca para darem novos calotes no futuro. Já quanto aos que realmente não podem pagar, então tal liberação de crédito também se traduz em pavimentação para futuros calotes - afinal, se alguém não possui renda para sanar menos de 100 reais em dívida, então há grandes chances de novos créditos adquiridos venham a também ser desonrados por incapacidade financeira. A conclusão a que chego é que, de um jeito outro, tal programa parece ser mais populista visando criar a imagem de "governo bonzinho que ajuda a população" do que realmente uma tentativa de melhorar a situação financeira da população ou resguardar a ética com dinheiro.
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Aparentemente o que norteia a posição do governo não é justiça, mas arrecadação.
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As críticas feitas à Dino a uma suposta hipocrisia quanto a "críticas às urnas vindas da esquerda" serviu para mostrar a importância dos detalhes de contexto e desenvolvimento histórico de um fato na hora de compreendê-lo. Afinal, enquanto as críticas do ministro foram pautadas por opinião e avaliação técnica e já nem se aplicam mais na presente data, bolsonaristas que fizeram a crítica (e defendem Jair Bolsonaro pelas que fez) o fizeram com base em boatos, supostas provas populares já refutadas ou mesmo avaliação técnica desatualizada, o que consiste numa diferença considerável entre um e outro.
Demais poderes
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Mundo
Geral
Termino esse post semanal notando a inadequação que é haver uma entidade que formalmente representa os estudantes brasileiros, marcados pela diversidade de opinião política, defendendo teses tradicionalmente associadas a uma ideologia específica. Dessa forma, é difícil de acreditar que tal entidade realmente representa todos esses estudantes.
Tenham um bom dia e até a próxima,
Martin G. B. Bittencourt
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