segunda-feira, 3 de julho de 2023

Semanal: 25 de junho a 01 de julho de 2023


Olá a todos!

Segue a mais nova publicação semanal sobre este período marcado sobretudo pela inelegibilidade do ex-presidente Bolsonaro. 

Espero que gostem e que tenham uma boa leitura!

Assuntos diversos

Saúde e bem-estar
Crenças, mente e intelecto




Além da sua importância histórica, os posicionamentos de Bonifácio são evidência de inveracidade da ideia difundida entre alguns esquerdistas de que sua ideologia seria a única viável e defensora das vítimas da escravidão brasileira e dos índios.

Geral


O julgamento de Bolsonaro certamente trouxe um fim benéfico à política não-esquerdista do país ao viabilizar uma candidatura de alguma opção não-petista com menor índice de rejeição, tal qual Zema ou Tarcísio, capaz de não só fazer um governo melhor que o do ex-presidente, como também a perdurar por mais tempo antes de algum eventual novo retorno do Partido dos Trabalhadores. Ou seja, havia grandes chances de Bolsonaro querer se candidatar novamente em 2026 se ele continuasse elegível apenas para possivelmente ser derrotado nas urnas novamente nas mãos dos muitos anti-bolsonaristas que concederam a vitória a Lula em 2022.

Por outro lado, embora possa ter havido crime da parte do ex-presidente na reunião alvo do processo no TSE, me é difícil de não ver tal como um evento um tanto "enrolado" onde longas reviravoltas foram proferidas em respaldo à sua inelegibilidade. Mais notoriamente, não vejo como plausível a interpretação da acusação do PDT de que Bolsonaro usou o evento para se promover eleitoralmente, i.e., ganhar votos nas eleições que se seguiria já que não faz muito sentido fazer reunião com embaixadores estrangeiros questionando o sistema eleitoral com essa pretensão (como, segundo algumas das fontes, o presidente acabou usando a ocasião para também criticar um futuro concorrente ao Planalto, Lula, então pode-se dizer que acabou tendo esse efeito, porém não parece que essa era a intenção). 

Em contrapartida, é perfeitamente plausível que Bolsonaro tenha feito essa reunião visando pavimentar um futuro golpe eleitoral, i.e., anulação do pleito com resultado desfavorável. Diante do fato que eleições como a do Brasil costumam ocorrer diante de outros países que poderão reconhecê-la ou não, favorecendo ou não sua definição, é perfeitamente plausível que o ex-presidente fez aquele evento para poder legitimar uma futura acusação de sistema eleitoral fraudulento a ser usada para justificar uma anulação das eleições. Se, diante do resultado negativo, o ex-presidente "do nada" alegasse fraudes nas urnas, isso se apresentaria mais evidentemente como uma desculpa para os demais países observadores; já com a reunião, Bolsonaro poderia alegar que "já os tinha avisado dos problemas antecipadamente e, portanto, não podia ser acusado de forjar um pretexto gratuito". Tal hipótese não apenas se encaixa melhor com a natureza da reunião e o contexto eleitoral, como ainda é respaldada pela mensagem encontrada no celular de Mauro Cid que indica que o ex-presidente realmente pretendia anular as eleições, porém não o fez por falta de apoio do Alto Comando do Exército.



Essa situação do "PIX para ajudar o presidente" é interessante por mais de um aspecto. De um lado, tem-se uma das pessoas mais ricas e bem-pagas da nação, que recebeu durante muitos anos salários muitíssimo acima da média nacional (algo em torno de 25 a 30 mil por mês no Congresso e presidência além dos atuais aprox. 41 mil pelo seu partido), recebendo dinheiro de pessoas que talvez nunca chegarão nem perto de receber igual valor. Do outro, tem-se um sistema de justiça que permite que uma punição seja dada e efetivada sem que o alvo seja realmente punido. Afinal, ao transferir o pagamento das multas para o bolso de doadores, talvez nem um centavo sairá dos valores do ex-presidente, efetivamente concretizando-se ausência de punição. Por fim, tem-se um ataque hacker, criminoso, sendo feito por bolsonaristas a um site da Polícia Federal, um entre outros vários casos que demonstram que a narrativa bolsonarista segundo a qual os direitistas (e os apoiadores do ex-presidente em particular) seriam todos "cidadãos de bem" é apenas mais uma inverdade.

Petismo e governo Lula





Demais poderes


Ao que tudo indica, a mudança é um avanço na administração monetária de nossa nação. Resta o questionamento quanto a o que impediu de ter sido feita antes.





A opinião do ministro acerca do "terra-planismo" levanta questionamento sobre se professores em entidades estatais poderiam ensinar outras ideias não respaldadas pelo consenso científico, como o socialismo marxista.


Mundo
Geral



Essa estatística elevadíssima (ainda maior quando se considera o grupo bolsonarista) levanta o questionamento sobre quantos dos que responderam afirmativamente conhecem o conceito de "comunismo" segundo as ideias marxistas. Tal indagação se torna ainda mais relevante quando se nota grande percentual dessa opinião mesmo entre pessoas com ensino superior, teoricamente mais letradas e informadas.



Tenham um bom dia e até a próxima,

Martin G. B. Bittencourt


(Se gostou, não se esqueça de compartilhar!)

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