segunda-feira, 6 de novembro de 2023

Semanal: 29 de outubro a 04 de novembro de 2023


Olá a todos!

Mais uma semana se passou com alguns eventos marcantes. No cenário internacional, a polêmica guerra entre Israel e Hamas continua e novamente incluí algumas análises sobre o tema. Já "em casa", talvez os fatos mais notórios foram a nova condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro à inelegibilidade por 8 anos por uso político do evento de 7 de setembro e uma declaração de Lula efetivamente confessando a falha do governo em prover os recursos para sustentar os gastos federais. Quanto ao segundo, reuni uma série de análises sobre os problemas em torno disso. Também acrescentei comentários sobre os trâmites da reforma tributária e os problemas que vem apresentando. Por fim, além de mais algumas publicações gerais, incluí um número maior de conteúdo sobre relacionamento familiar.

Espero que gostem e tenham uma ótima semana!

Assuntos diversos

Saúde e bem-estar
Geral



Como quase tudo na vida, as opções de escolhas possuem seus pontos positivas e outros, negativos.


Embora o artigo possa ser um tanto "negativista" e continue sendo verdade que as partes positivas da experência parental possam mais do que compensar as negativas, é útil que se tenha ciência que ter filhos traz os seus problemas. Esse conhecimento é relevante tanto para a tomada de decisão quanto a tê-los quanto para motivar uma preparação e cuidado caso se decida caminhar nessa direção.






Política, economia e relacionados

Bolsonarismo e governo Bolsonaro
Petismo e governo Lula








É de se questionar o quanto desse relatório do MEC é fruto de embasamento científico e o quanto é fruto de ideologia. Por exemplo, uma de suas sugestões seria "educação antirracista". Enquanto tal é benéfica em si, a menos que um número não-trivial dos ataques às escolas tenham sido motivados por racismo (o que não parece ser o caso segundo o que pesquisei), tal medida dificilmente melhorará a situação.

Demais do Executivo, Legislativo e Judiciário





Mundo

Essa abordagem, também defendida por alguns brasileiros, me parece inadequada: ao invés de proibir o uso de linguagem neutra em questões oficiais do Estado, o mais adequado seria determinar o uso da gramática formal nessas questões. Neste caso, ao invés de se criar leis para contrariar uma proposta específica, ainda abrindo margem para críticas sobre vieses político-ideológicos, se estaria simplesmente defendendo uma ideia plausível para o contexto. Afinal, se um país adotou uma língua como sua principal e essa possui uma gramática formal, é plausível que as instituições oficiais a adotem.



Geral



O que mais me intrigou nessa reportagem foi a quantidade de dinheiro gasto com dívidas.


Talvez uma medida para diminuir esse problema seria determinar uma "semi-cota" para a contratação de pretos. Neste sistema, a empresa não teria a obrigação de contratar um percentual deles pura e simplesmente, como ocorre em cotas comuns, mas uma vez que se apresentasse um candidato preto com currículo equivalente ao de concorrentes não-pretos ao mesmo tempo em que se constatasse a presença maior destes do que aqueles na empresa, a vaga deveria ser creditada ao preto. Assim não se correria o risco de forçar a empresa a contratar alguém com capacitação inferior ao mesmo tempo que se daria mais oportunidades para pretos conseguirem trabalho. Infelizmente o problema dessa ideia é que parece pouco provável que se conseguiria fazer uma averiguação efetiva do seu cumprimento.


Como compartilhei o referido artigo aqui, achei adequado também postar essa resposta àquele.


Finalizo com esse comentário de Bill Maher acerca desse problema persistente de exagerada simplificação em análises social-políticas.


Tenham um bom dia e até a próxima,

Martin G. B. Bittencourt


(Se gostou, não se esqueça de compartilhar!)

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